O Rio Grande do Norte elegeu a petista Fátima Bezerra (PT) para ocupar a
terceira vaga no Senado Federal. Ela conquistou 54,85% dos eleitores,
contra 43,22% da principal adversária, Wilma de Faria (PSB). A candidata
do PT obteve 808.055 votos, ante 636.869 da candidata do PSB. Foram
171 mil votos de maioria.
Fátima Bezerra afirma que a prioridade do mandato será a “luta pela educação pública" |
Ex-deputada federal, Fátima é a primeira senadora eleita pelo PT do Rio
Grande do Norte. Ela disputou a eleição integrando a coligação Liderados
pelo Povo. Ontem (5), após o anúncio do resultado, Fátima reuniu
imprensa e aliados no comitê de campanha. No final da noite, pretendia
sair em carreata a partir de Ponta Negra. Fátima se disse grata ao povo
do Rio Grande do Norte.
“Minha primeira palavra é de agradecimento ao povo do Rio Grande do Norte. Um povo que me aceitou, me fazendo a primeira senadora de origem popular. Minha responsabilidade aumenta agora, e eu vou responder a toda essa confiança exercendo a política como sempre exerci, em prol do desenvolvimento do meu estado. Quero ser na tribuna do Senado Federal uma voz incansável”, afirmou.
Fátima elegeu como prioridade do mandato a continuidade da luta pela educação – ela foi relatora do Plano Nacional de Educação (PNE), recentemente aprovado pela Câmara dos Deputados –, aumentando o número de escolas técnicas no RN, a expansão do ensino superior e estabelecendo o piso federal para o magistério. “Ao mesmo tempo quero contribuir para demandas estaduais, como saúde e segurança, e participar de um dos debates mais interessantes que é a reforma política. Sem ela, nenhuma outra reforma política prosperará”, acrescentou.
A nova senadora afirmou que o RN “faz história” ao eleger “a primeira candidata popular”. No começo da campanha, pesquisas apontavam Fátima com 10% a menos das intenções de voto. Segundo ela, a reviravolta se deu com a aproximação da juventude a expansão da campanha para todo o estado.
“Há um sentimento de mudança com renovação. Acho que o crescimento da nossa candidatura e de Robinson dialoga com esse sentimento. Estamos celebrando nossa campanha hoje porque etemos esse direito, mas esse é apenas o primeiro passo”, afirmou Fátima. Ela pretende continuar as caminhadas pelo estado durante os próximos vinte dias de campanha para o segundo turno.
“Vamos sentar, mas a luta não pára, esse é apenas o primeiro passo. Igualmente importante é fazer a vitória de Robinson e da presidente Dilma”, disse.
Nascida em Nova Palmeira, na Paraíba, Fátima se mudou para Natal na década de 1970, para continuar os estudos. É professora e pedagoga. Iniciou sua trajetória política enquanto estudante da UFRN. Entrou para o magistério em 1980 e, dois anos depois, se tornou professora da rede estadual e municipal. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 1981. Elegeu-se deputada estadual por dois mandatos e, desde 2002, exerce o cargo de deputada federal, eleita como a mais votada naquele ano. É titular da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e, por meio dele, se tornou relatora do Plano Nacional de Educação, aprovado em junho deste ano.
“Minha primeira palavra é de agradecimento ao povo do Rio Grande do Norte. Um povo que me aceitou, me fazendo a primeira senadora de origem popular. Minha responsabilidade aumenta agora, e eu vou responder a toda essa confiança exercendo a política como sempre exerci, em prol do desenvolvimento do meu estado. Quero ser na tribuna do Senado Federal uma voz incansável”, afirmou.
Fátima elegeu como prioridade do mandato a continuidade da luta pela educação – ela foi relatora do Plano Nacional de Educação (PNE), recentemente aprovado pela Câmara dos Deputados –, aumentando o número de escolas técnicas no RN, a expansão do ensino superior e estabelecendo o piso federal para o magistério. “Ao mesmo tempo quero contribuir para demandas estaduais, como saúde e segurança, e participar de um dos debates mais interessantes que é a reforma política. Sem ela, nenhuma outra reforma política prosperará”, acrescentou.
A nova senadora afirmou que o RN “faz história” ao eleger “a primeira candidata popular”. No começo da campanha, pesquisas apontavam Fátima com 10% a menos das intenções de voto. Segundo ela, a reviravolta se deu com a aproximação da juventude a expansão da campanha para todo o estado.
“Há um sentimento de mudança com renovação. Acho que o crescimento da nossa candidatura e de Robinson dialoga com esse sentimento. Estamos celebrando nossa campanha hoje porque etemos esse direito, mas esse é apenas o primeiro passo”, afirmou Fátima. Ela pretende continuar as caminhadas pelo estado durante os próximos vinte dias de campanha para o segundo turno.
“Vamos sentar, mas a luta não pára, esse é apenas o primeiro passo. Igualmente importante é fazer a vitória de Robinson e da presidente Dilma”, disse.
Nascida em Nova Palmeira, na Paraíba, Fátima se mudou para Natal na década de 1970, para continuar os estudos. É professora e pedagoga. Iniciou sua trajetória política enquanto estudante da UFRN. Entrou para o magistério em 1980 e, dois anos depois, se tornou professora da rede estadual e municipal. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 1981. Elegeu-se deputada estadual por dois mandatos e, desde 2002, exerce o cargo de deputada federal, eleita como a mais votada naquele ano. É titular da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e, por meio dele, se tornou relatora do Plano Nacional de Educação, aprovado em junho deste ano.
Campanha
O RN teve quatro candidatos ao Senado, apesar de a disputa ter se polarizado desde o início entre Fátima e Vilma de Farias. Além delas, concorreram Lailson de Sousa (PSOL), Ana Célia (PSTU) e Robério Ronconi (PSL), posteriormente cassado e substituído por Ricardo Farias, seu suplente.
Apesar da disputa, a campanha foi feita sem polêmicas. Vilma de Farias, que teve 43,22% dos votos válidos, era a principal candidata no início das pesquisas, mas foi perdendo voto aos poucos, até ficar abaixo de Fátima no último mês.
O RN teve quatro candidatos ao Senado, apesar de a disputa ter se polarizado desde o início entre Fátima e Vilma de Farias. Além delas, concorreram Lailson de Sousa (PSOL), Ana Célia (PSTU) e Robério Ronconi (PSL), posteriormente cassado e substituído por Ricardo Farias, seu suplente.
Apesar da disputa, a campanha foi feita sem polêmicas. Vilma de Farias, que teve 43,22% dos votos válidos, era a principal candidata no início das pesquisas, mas foi perdendo voto aos poucos, até ficar abaixo de Fátima no último mês.
Fonte: Site do Jornal Tribuna do Norte
http://tribunadonorte.com.br/noticia/fa-tima-bezerra-a-eleita-para-o-senado/295143
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