A MINHA OPINIÃO: O que muitos achavam quase impossível aconteceu! Não é comum nos últimos anos o Barça perder duas partidas seguidas (Chealsea 1ª partida das semi da Liga dos Campeões e Real Madrid pelo Campeonato Espanhol), Messi não joga tão bem como tod...os esperam, Guardiola pode esta saindo do time Azul Grena, a anos ninguém ouvi falar em O BARCELONA ESTÁ EM CRISE, ena verdade esta foram 13 títulos nos últimos 3 anos e esse ano pode terminar com as mãos abanando... Um jogo com todos os ingrediente de uma verdadeira decisão, um jogo que durante anos será relembrado, um jogo com emoção do primeiro ao último minuto e ao final podemos dizer: O MELHOR TIME DO MUNDO PAROU NOS "BLUES", ou melhor nos Chelsea, que é aquele 'timinho' inglês do russo bilionário Roman Abramovich. Foram anos de tentativa, milhões gastos e muitos fracassos, 5 deles na semi da própria liga, mas dessa vez com o empate em pleno Camp Nou o Chelsea consegui uma das maiores fassanhas da história do futebol, assim como fez em 2010 a Internazionale de Milão, sai fragilizado da guerra do Camp Nou, com Ramires, Terry e Meirelles suspenso, mas depois dessa classificação não duvido mais de nada. Agora é aguardaro duelo entre Real Madrid e Bayern de Munique amanhã, para assim ser desenhada a grande final do dia 19.
Messi para na trave, Ramires faz golaço, e Chelsea elimina
o Barça
Empate por 2 a 2, com direito a pênalti perdido do argentino e gol de Torres
no fim, cala Camp Nou e tira os catalães da briga pelo título da Champions
no fim, cala Camp Nou e tira os catalães da briga pelo título da Champions
Acostumado a sempre decidir a favor do Barcelona,
Lionel Messi experimentou um sentimento distinto nesta terça-feira. Com atuação
abaixo de sua média, com direito a um pênalti perdido, o craque argentino parou
na trave e viu os catalães serem eliminados pelo Chelsea na fase semifinal da Liga dos
Campeões, no Camp Nou, com o empate por 2 a 2. O herói, desta vez, foi o
brasileiro Ramires, que marcou um golaço no fim do primeiro tempo e ajudou a
garantir os ingleses na grande decisão do dia 19 de maio, em Munique. Busquets e
Iniesta anotaram para o Barça, enquanto Fernando Torres fechou o caixão culé nos
acréscimos.
O resultado desta terça praticamente coloca a palavra fracasso como a melhor
para definir a temporada dos espanhóis, a quarta de Guardiola no comando do
clube, uma vez que o título espanhol é quase impossível (o Real está sete pontos
na frente restando quatro rodadas). Para evitar uma tragédia ainda maior, o
Barça pega o Athletic Bilbao no dia 25 de maio, no Vicente Calderón, em Madri,
na final da Copa do Rei.
Já o Chelsea, que se desdobrou em campo com um homem a menos desde os 37
minutos da etapa inicial (Terry foi expulso ao dar uma joelhada em Sánchez),
agora fica ligado na televisão e espera nesta quarta-feira o adversário de sua
segunda decisão - em 2008, perdeu para o Manchester United nos pênaltis. Real
Madrid e Bayern de Munique se enfrentam no Santiago Bernabéu com os alemães
jogando pelo empate após vencerem por 2 a 1 na Allianz Arena.
Ramires comemora o golaço que ajudou e muito a
garantir o Chelsea na decisão da Champions (Foto: AP)
A partida em muito lembrou a então última eliminação do Barça na Champions,
há quase exatos dois anos, quando derrotou o Inter de Milão de José Mourinho por
1 a 0, gol de Piqué, em resultado que não foi suficiente para garantir a vaga.
Curiosamente, na ocasião também com um a mais na maior parte do tempo: o
brasileiro Thiago Motta foi expulso aos 28 da etapa inicial.
45 em 15
O primeiro tempo, obviamente, teve 45 minutos, mas seria mais fácil contar a
partir dos 15 minutos finais. Afinal, tirando as lesões de Cahill, muscular, e
Piqué, pancada na cabeça, que os fizeram ser substituídos, o que se viu foi o de
sempre: massacre do Barcelona com amplo domínio territorial e de posse de bola
diante de um Chelsea que se defendia de todas as maneiras.
De diferente da partida do Stamford Bridge, apenas
a postura dos ingleses, que tentavam avançar a marcação sempre que podiam e
dificultavam as ações dos culés, muito reféns das triangulações e tabelinhas do
trio Messi,
Fàbregas e Sanchéz. A partir dos 30, o jogo pegou fogo.
Surpreendentemente ansioso e apelando para chuveirinhos e chutes sem direção
de fora da área, o Barcelona parecia nervoso diante da dificuldade de furar a
retranca azul. Foi quando abriu o placar com um gol, digamos, improvável, aos
34. Primeiro, porque Messi, Xavi, Fàbregas ou Iniesta não participaram da
armação da jogada; segundo, pelo posicionamento dos protagonistas.
Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Daniel Alves na entrada da
área. Ao melhor estilo Xavi, ele serviu Cuenca, escalado para jogar aberto pela
direita, livre no lado esquerdo. O jovem cruzou rasteiro e achou Busquets, como
típico centroavante, para escorar de canhota no segundo pau: 1 a 0, e o
confronto estava empatado.
Terry vira vilão; Ramires, o herói
John Terry ouve reclamações de Puyol após dar
joelhada em Sánchez: expulsão precoce (Foto: Reuters)
Dois minutos depois, porém, John Terry aumentou sua lista de momentos
polêmicos e foi expulso. O zagueiro, que já foi acusado de racismo, teve
relacionamento com a mulher do companheiro de seleção Wayne Bridge, "agrediu"
Puyol fora do lance na partida de ida e escorregou no pênalti que daria o título
da Champions ao Chelsea em 2008, deu uma joelhada em Alexis Sanchéz sem bola e
recebeu o vermelho direto. Na sequência, fez apenas uma feição de surpresa
enquanto passava a faixa de capitão para Lampard. Quase não reclamou.
Com um a menos, o Chelsea fez o que lhe restava: defender até onde fosse
possível. E não foi possível muito tempo. Aos 43, em inacreditável contra-ataque
oferecido por uma equipe em desvantagem numérica, Alexis Sanchéz tocou para
Messi, que serviu Iniesta. O camisa 8 apenas definiu na saída de Cech.
O mundo pensou: fatura liquidada. Menos Ramires. O
brasileiro, que está fora da final por ter recebido o terceiro amarelo,
aproveitou excelente passe de Lampard, invadiu livre a área e, com incrível
frieza, tocou no cima de Valdés: golaço! E o brasileiro dançou diante do
silêncio de 95 mil culés no Camp Nou. O improvável Chelsea terminava o terceiro
dos quatro tempos do confronto classificado para a decisão.
Messi perde pênalti
O segundo tempo começou a mil. Como uma avalanche, o Barcelona engolia o
Chelsea e se mandava para o ataque. E o gol parecia que não ia demorar para
sair. Logo aos dois minutos, Drogba tentou ajudar na defesa e derrubou Fàbregas
dentro da área. Pênalti que o árbitro turco Cunyet Çakir teve dúvidas, mas
marcou com a ajuda do auxiliar Tarik Ongum.
Na cobrança, Messi, o melhor do mundo, o maior artilheiro de uma edição da
Champions (14 gols), o craque do time. À frente dele, porém, estava Petr Cech, o
goleiro que havia enfrentado sete vezes sem sucesso. Parece que a figura do
tcheco pesou. O argentino caminhou lentamente e acertou o travessão. O mundo
arregalou os olhos: ele também falha! Este foi o oitavo pênalti perdido dos 33
que cobrou com a camisa do Barça.
E, neste jogo em especial, como falhou. Mesmo com a assistência para o gol de
Iniesta, Messi esteve irreconhecível: errou passes bobos, se mostrou nervoso,
fez faltas duras - levou um cartão amarelo - e até empurrou Lampard em confusão
com Fàbregas aos seis. Definitivamente, Barça x Chelsea não era um confronto
normal.
Sem ter muito o que fazer, Roberto Di Matteo fechou o Chelsea de vez e trocou
Mata por Kalou. Seriam 30 minutos de pura pressão. Aos ingleses, por sua vez,
pesava a experiência, principalmente de Drogba e Cech. No ataque, o marfinense
se virava como podia, segurava a bola e até gol do meio-campo tentava. Lá atrás,
o tcheco era um monstro.
Lionel Messi perdeu um pênalti no início do segundo
tempo: vilão na eliminação do Barça (Foto: Ag. AFP)
Como se não bastasse parar chute de Cuenca na pequena área, o arqueiro
amarrava o jogo e irritava os rivais demorando para cobrar tiros de meta. Ele
ainda contou com a sorte e viu chute de Messi explodir em sua trave esquerda.
Tudo dava certo para o Chelsea. Os deuses da bola pareciam estar de cansados da
hegemonia do Barça.
Antigo carrasco decreta eliminação do Barcelona
Do lado de fora, Guardiola tirava o casaco, mexia na gravata, gritava,
gesticulava. O Barça dominava, mas não criava. Pior que isso, via quase todas as
jogadas ofensivas morrerem nos pés de seu melhor jogador: Messi. O clima de
tensão era evidente. Incrédulos, os culés sequer conseguiam apoiar e reclamavam
até dos três minutos de acréscimos. Também pode ser sofrido torcer para o Barça.
E dessa vez o sofrimento é por tempo indeterminado.
Em contra-ataque mortal, Fernando Torres decretou o 2 a 2 aos 47 minutos. Não
é novidade para o Camp Nou ver gols de “El Niño”, algoz desde os tempos de
Atlético de Madrid - o oitavo em 11 jogos. A festa é inglesa, e na quarta tudo
pode ficar ainda pior, com uma festa em Madri. Ao Barça, restam as lágrimas de
Xavi e Sanchéz ainda em campo, um Messi em estado de choque e secar para que o
principal rival não lhe roube o posto de melhor do mundo. Sim, pode ainda ser
pior.
Fernando Torres dribla Valdés para selar a
classificação do Chelsea à decisão (Foto: Getty Images)
Valdés, Piqué (Daniel Alves), Mascherano e Puyol; Busquets, Xavi, Iniesta e Fàbregas (Keita); Cuenca (Tello), Messi e Sánchez. | Cech, Ivanovic, Terry, Cahill (Bosingwa) e Ashley Cole; Obi Mikel, Meireles e Lampard; Ramires, Drogba (Torres) e Mata (Kalou). |
Técnico: Josep Guardiola. | Técnico: Roberto Di Matteo. |
Gols: Busquets, aos 25, Iniesta, aos 43, e Ramires, aos 46 minutos do primeiro tempo; Fernando Torres, aos 47 minutos do segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Iniesta, Messi (Barcelona); Cech, Ivanovic, Obi Mikel, Ramires, Lampard (Chelsea). Cartão vermelho: Terry (Chelsea). | |
Estádio: Camp Nou (Barcelona).
Data: 24/04/2012. Árbitro: Cüneyt Çakir
(Turquia). Público presente: 95.845. Fonte: Globo.com |
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